sábado, 14 de agosto de 2010

O nome dela é Caro... Caro Emerald.

Hoje eu vim falar de mais uma feliz novidade que eu encontro através das rádios online. Depois que Amy Winehouse apareceu, comecei a prestar mais atenção em cantoras desse estilo que iam aparecendo, mas por conta de uma diferença de estilo aqui, de uma voz mais comunzinha ali, ou de uma roupagem pop demais acolá, nem todas as candidatas a "Nova Amy" realmente me animaram.

Tiro aí como exceções a Duffy porque realmente tem swing, tem uma voz diferenciada e um jeito igualmente diferenciado de cantar, não tentando ser "outra Amy". Confesso que contribuiu e muito para que eu gostasse dela a beleza loira não-óbvia, e a excelente interpretação que ela fez pra "Cry to Me" de Solomon Burke. Me ganhou definitivamente nessa. Mas o CD de estréia dela não é nem tão bom assim... Tira-se lá umas 3 ou 4 faixas dignas de nota, e pronto. Mas fico de olho, porque potencial a moça tem.

Tem também a ítalo-australiana Gabriella Cilmi, que apesar de estar aparentemente guinando para a vida fácil do pop, ainda conta com minha admiração por ter uma bela voz, uma presença interessantíssima e não-óbvia, e um CD de estréia com boas músicas. Ainda tem bastante munição pra queimar, só espero que ela dê os passos certos na carreira. Se cair de vez no pop, será uma pena.

Mas...eu vim mesmo pra falar de outra moça. O nome dela é Caro Emerald, nome artístico de Caroline Esmeralda van der Leeuw, holandesa de Amsterdam, cantora profissional, professora de canto, formada em jazz pelo Conservatório de Música de Amsterdam. Em suma, a moça SABE cantar. E não para por aí, a moça é realmente especial. Tem presença,tem voz,tem técnica e não é uma dessas modelos que vagabundo faz cantar. Ela é fora do padrão. Talvez por isso eu ainda a ache mais bonita e mais interessante que a mesmice de cantoras que são lançadas no mercado atualmente. Ela foge do óbvio.

E a fusão de retrô com moderno que ela coloca em suas músicas? O tempero 40's semelhante ao que as Puppini Sisters usam em suas músicas está lá, mas com uma fusão mais esperta e moderna com as batidas atuas, em algumas vezes até consumível em uma pista de dança, ou no mínimo um lounge bem feito. A banda que a acompanha também é digna de nota, instrumentistas de primeira, afinados, do tipo que parece tocar com divertido prazer. Nesse ponto, a produção acertou em cheio no mesmo alvo que Mark Ronson já tinha acertado com a quase-morta Amy. Bom, chega de papo... vou deixar um vídeo da Caro aqui... quem gostar, pesquise mais porque vale. Caro Emerald, esse é o nome.

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